My Sunshine and My Rain

«you're crazy when you think that i will let you in(...)and you're fool enough to hope that you could ever really know(...)"

terça-feira, fevereiro 14, 2006

it's you...

numa semana vamos estar na mesma cidade... fico feliz, claro. és tu! fiquei confusa, claro(?). senti-nos como somos, como fomos. e ainda os senti como não fomos. e por isso a confusão. sentir-te aqui como me sentes aí. pela primeira vez soube a algo equilibrado, balançado por pesos iguais. é a isso que descobri não estar habituada. mas sabia que ia desejar que se repetisse. o à-vontade, a familiaridade. o alívio de me ver nos teus olhos e saber-nos manos. saber que muito ou pouco mudou, que mudou o que foi preciso ter mudado. como te disse, aprendi contigo muitas coisas. a maior parte delas aprendi através daquele sem fim de grandiosidade que me alimentava o peito. depois disso aprendi também a ver melhor as coisas pelo teu lado. e no sábado finalmente compreedi porque te sentes mal a falar daquela noite (daquela em especial, porque foi a pior). quando dizias que não sentias culpa e eu não percebia a falta de descanso com que o dizias. já lá cheguei. sou burra porque não era difícil... ficas incomodado porque viste nessa noite alguem que não sabia mais o que fazer, viste alguém que sofria desesperadamente e não tinhas o suficiente para ficar tudo bem. agora sei. e se não consigo tirar isso de ti, também não consigo tirar outras coisas de mim. e ficamos assim.

a esperança veio e ficou. :)

[só para que fique claro : este post não tem relação nenhuma com a comemoração de hoje.]

Ruben, este é para ti poia!

e porque o dia de são valentim é tão importante... lol (bahahhahahah)

porque me preocupo contigo e não sei muitas vezes que te dizer para que tenhas consciência de que não sou a única. e porque me pregas sustos que nao desejo a ninguém. porque a nossa amizade é a mais estável... porque os amigos são tudo e tu és meu amigo. porque depende de nós tornar a amizade algo duradouro e rentável! lol

e simplesmente porque já é assim desde o 11o ano!
FELIZ DIA de SÃO VALENTIM!!!
** love u ** :D

sábado, fevereiro 04, 2006

#2... #1 and lots of #3

tenho andado ausente dos comentarios nos vossos blogs... mas estou atenta. só que nem sempre sei o que escrever nem como comentar e fico-me pelo silêncio. e vocês inspiram-me.

again the lack of words...

* [[ ]] *

"put yourself together"

isto de apenas saber o que NÃO vai acontecer... não ajuda nada. sabes o que não vês. e apenas sentes o que vai ser. e o sempre parece fazer sentido. porque só no pouco que vês vês o sempre. percebes que é o certo, o que não vai acabar nunca. sabes isso. o resto vais tentando apagar, sem nunca o teres visto. e tentas. e consegues. e depois esqueces de continuar a tentar e voltas a ver o que nunca viste. e se querias ter visto esquece, afinal não valia a pena. mas dizes sempre que preferias ter visto. mas sabes que não. porque é quando as coisas te fazem mais sentido que tu te vês, e sabes que nunca vai ser diferente. agora estás outra vez na dúvida. e esta é daquelas que consomem o mau de tudo. não consegues incluir o bom, o certo. e não te importas. essa dúvida faz-te ver o outro lado do bom. e lamentas. qual quê... tu não lamentas. e queres gritar e ofender e questionar e subvalorizar. mas olhas para a frente e vês o que realmente queres que te receba. te receba sempre. não queres perder o pouco que vês, mas nem sempre percebes o conforto do pouco. mas habituas-te porque não sabes quando terás muito. sabes que mesmo quando for muito será pouco. porque queres mais mas não queres muito. e és assim, confusa. como as palavras que te tentam descuidadamente descrever. mas lembras-te words are kind, they help ease the mind e não me vais poder pedir que não tente.

e desculpa tentar evitar os agradecimentos...

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

castles of sand.tides we cannot hold.

se os castelos eram de areia... então não faz mal as ondas os terem destruído. [porque não passavam de castelos de areia e porque ao serem construídos na areia (de areia) ja sabíamos que não iam ficar lá muito tempo. e ja viste se ficassem? eram de areia. não caberíamos os dois lá dentro! nenhum de nós conseguiria...
e as ondas. sabíamos tão bem que as ondas viriam e levariam o(s) nosso(s) castelo(s). sempre soubemos.
mas como as ondas que vieram e levaram a areia moldada e depois foram para dentro do mar outra vez, também muita areia restou para construírmos os castelos novamente. e para serem levados pelas mesmas ondas, ou por ondas diferentes. vamos ter sempre mais castelos para construir. os mesmos. não, sempre diferentes. maiores. mais elaboradamente simples.
porque não interessa que não fiquem para sempre ou muito tempo de pé. importa sim o tempo em que lhes damos forma. o tempo não, os momentos. o(s) momento(s).]