My Sunshine and My Rain

«you're crazy when you think that i will let you in(...)and you're fool enough to hope that you could ever really know(...)"

sexta-feira, janeiro 05, 2007

D day

quatro anos e meio. voltámos lá hoje. nervoso miudinho a empurrar o estômago. confissões. pedidos de desculpa. eu. tens razão. ultrapassaste melhor que eu. demoraste-te mais no sofrimento enquanto eu fiquei ocupada a aprender a respirar sozinha outra vez. ultrapassaste melhor. ultrapassaste. eu só quis o mundo de novo para mim. e o trauma ficou meu.

quatro anos e meio. e só agora consegui desbloquear as coisas boas que as más não deixavam existir. mas existiram. e foram boas e muitas. e quando hoje falaste em destino desbloquei a mente e lembrei me que nem em tudo somos (éramos) diferentes. quase dois anos. que tentei esquecer num momento(naquele momento).

quatro anos e meio. e recuperei dois anos de memória. aos poucos. pus-me hoje outra vez no teu colo e chorei os traumas. hoje foi o trauma do nosso fim. não me viste as lágrimas. mas foi do teu colo que me lembrei.

3 Comments:

  • At 6:39 da tarde, Blogger eli said…

    bem mas que dia...
    não sei que dizer meu amor alentejano...
    segue em frente e recorda só aquilo que te faz bem
    *****

     
  • At 1:58 da manhã, Blogger sahara said…

    =x

    recordações que não sabem largar. ou nós delas. e arrastam anos, dias, fases, coisas nossas. quase para sempre. parece inevitável. quando nos marcam. de vez em quando regressa-se ao carrossel. dão-se umas voltas, relembram-se os porquês e todas as sensações. depois sai-se pensando que nunca mais. mais volta-não-volta, estamos lá outra vez.

    força cutie * [ ] <3



    (sim eu sei inventei bué mas pronto já sabes que fico a sentir-me mal se disser pouco ou nada =x)

     
  • At 2:32 da manhã, Blogger joana said…

    isto cada um leva o seu tempo a digerir o passado. mas é bom regressar, mesmo quando as memorias nao são tão prazenteiras quanto deviam... de qualquer das formas o nosso passado é o nosso legado, é parte da nossa identidade, e eu acho sempre bom voltar, dar uma boa choradela e depois voltar com a alma mais fresquinha, mais ligeira.

    *****************************************

     

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