chocolate brown...you can’t stay

acabo sempre por me lembrar de ti... querer estar mais contigo. e nem é domingo, dia da nostalgia...

esse sorriso malvado e esses olhos cor de mel. e eu nem gosto de mel! mas adoro os teus olhos. mesmo agora, que já não me olham da mesma maneira. continuo a passar-me com os teus olhos. e vejo tudo o que via dantes. porque quando queremos, vemos tudo de novo.

ando com uma vontade enorme de te ouvir (ao menos isso, não peço mais. acabo sempre por me arrepender quando peço mais.). talvez num destes dias te ligue. e vamos ter uma conversa estranha, de estranhos. mas de estranhos que se adoram. e vou-te dizer que gosto muito de ti. e queria dizer mais. mas tu não puxas pelas minhas palavras. não és rapaz de palavras. ou és e eu não quero ouvir. não quis ouvir. quando todas as palavras saiam da tua boca com um bocadinho de mim. lembras-te?
tentei esquecer enquanto achei que não me fazias falta. mas fazes. a pessoa que és para mim faz-me falta.

agora de uma maneira que não aceito, deixaste de ser real. de certa forma és agora pouco mais do que uma visão. daquelas interactivas! :P mas depois desapareces e volta tudo à distância.

as escolhas que fazemos e os erros que cometemos acompanham-me. e por vezes também as memórias de ti. de nós. de mim contigo. está tudo tão longe.

fizemos o que tínhamos de mais correcto a fazer. mas acho que já te disse que me sentia disposta a continuar. a fazer com que tudo fosse lindo e descontraído. como tu! achava que me merecias a 100% dessa vez. e estava a resultar. mas depois foste tu que quiseste "cortar o mal pela raiz". e eu compreendi, aceitei.

agora sei porque queria tanto que desse certo. sempre estiveste perto de mim. porque não conseguias afastar-te. e eu gostava de te ter por perto. não é o que todos procuramos, segurança, conforto, alguém que apareça sem ser chmado. e agora custa tanto chamar por ti. e tu já não chamas por mim.
ok, chamamos um bocadinho um pelo outro. tentamos compensar as falhas do outro em momentos que deviam durar mais tempo. mas que os nossoas caminhos separados não nos permitem.

tu sabes que eu nunca te correspondi como devia ter sido. por vezes sinto que te usei... apenas queria a tal segurança. o tal abrigo. e não te importas nada com isso. nunca te importaste, sem ser naquele dia em que me odiei, e acho que também me odiaste! nesse dia não fui nada subtil, fui o egoísmo em pessoa. achava que podia fazer-te qualquer coisa que ias estar lá sempre desejoso pela minha atenção! ... já mudaste de sítio. e agora sou eu que procuro sempre a tua atenção. sem que percebas. mas percebes. e dá-te mais gozo assim. e sorris dessa maneira que me tira do sério! sempre tão seguro...sentires que agora mais do que nunca sou a menina insegura que quer tudo de volta. não, não pensas isso. tu não pensas em nada que nos envolva. e aí está o segredo dos nossos encontros... não pensamos. tu pedes-me para não pensar! e resulta por instantes.
obrigada por me devolveres um bocadinho de nós.
continuas tão especial como dantes. e no meu coração és ainda mais especial. é o que a tua ausência me faz. torna-te numa espécie de herói.

às vezes preferia não saber certos factos da vida...