a habituar-me e a (não)conformar-me
parece q o teu efeito em mim não vai desaparecer nunca...
ontem assim q ouvi q ias voltar, fazer uma visita pelos anos do teu pai... inconscientemente voltei a permitir-me ter saudades tuas e ficar ansiosa por te ver.
ja não te via ha imenso tempo. quando estamos de férias e de cabeças desocupadas o tempo parece passar de maneira diferente, talvez mais lentamente em ocasiões destas... não faço ideia do ultimo dia em que estivemos juntos. o dia em que esqueci todas as promessas que tinha feito a mim mesma, e te contei sobre a minha vida nos ultimos tempos. as ultimas semanas da faculdade, os problemas comigo mesma... o dia em que mais uma vez não me quiseste mostrar que te preocupas comigo. habituei-me a isso. nos ultimos tempos até tinha resolvido fazer o mesmo em relação a ti! e estava a resultar muito bem até te ver. naquele dia.
e hoje quando te vi... eu gosto de ti, e vou gostar sempre. vais ser para sempre o meu mano do coração!! mas somos tão diferentes a encarar as coisas! porque é que não somos mais aqueles minorcas que andavam sempre juntos, para todo o lado? agora mal consigo dizer-te um olá decente. é sempre tudo tão distante, como se fosses apenas mais um dos que andou à escola comigo... és o meu mano, não consigo alterar isso. devíamos estar juntos, falar, divertir-nos. como amigos que somos, como a vida tantas vezes nos impôs.
nem sequer sei que a felicidade que pareces sentir é real ou se apenas estavas contente por voltar para a tua terra, a tua irmã (acho q lhe fazes muita falta), a tua família, os teus amigos de sempre... e talvez até contente por me teres visto. ainda que de forma tão fria. como eu odeio falar-te assim, quando está tudo a olhar. onde não te posso abraçar e sentir o que sentes. não posso porque parece que quando estamos juntos estão sempre todos à espera que aconteça um momento qq entre nós. nunca perceberam, nunca vão perceber.
talvez tu próprio não percebas! talvez na tua cabeça ainda tenhas aquela ideia de que não me podes magoar nem dar falsas esperanças, como quando eu via em ti muito mais do que um amigo...(agora que penso, nessa altura apoiavas-me muito mais! nessa altura apoiavas-me!) mas já te contei tantas coisas, acho que já devias ter percebido que ja não sinto aquela enorme cena que transbordava ao encontro das ilusões puras e ingénuas... sim, mesmo quando estamos juntos, nos raros momentos que ficámos sózinhos, é impossivel continuares a pensar que as coisas no meu coração estão iguais. porque é que não demonstras mais o teu carinho e preocupação por mim então? não sabes o que me custou perceber que quando precisei de ti, tu não estavas assim tão disponível como devias estar. como sempre imaginei que estivesses. como a nossa relação a que insisto em chamar amizade exige.
eu sei que te importas comigo! eu sei! e como tu também sabes isso deves pensar que, como é tanto um dado adquirido, me tratas como mais um dos teus amigos de infância... se der bebem-se uns copos de vez em quando e "sentimentos...?! que bicho é esse???"
como disse, ja me habituei. e também ja me habituei a não te procurar. fazer exactamente o que tu fazes; enorme sorriso quando te vejo, "como é que estás?","já não te via ha bués", "estás bem mesmo?"... e cada um para seu lado. não se pensa mais no assunto!
...
como te costumo dizer (com uma secura no coração que se nota na voz...)quando já não aguento o peso das saudades da amizade descontraída e completa e venho a correr para casa... :
Vá mano, fica bem. beijo.
ontem assim q ouvi q ias voltar, fazer uma visita pelos anos do teu pai... inconscientemente voltei a permitir-me ter saudades tuas e ficar ansiosa por te ver.
ja não te via ha imenso tempo. quando estamos de férias e de cabeças desocupadas o tempo parece passar de maneira diferente, talvez mais lentamente em ocasiões destas... não faço ideia do ultimo dia em que estivemos juntos. o dia em que esqueci todas as promessas que tinha feito a mim mesma, e te contei sobre a minha vida nos ultimos tempos. as ultimas semanas da faculdade, os problemas comigo mesma... o dia em que mais uma vez não me quiseste mostrar que te preocupas comigo. habituei-me a isso. nos ultimos tempos até tinha resolvido fazer o mesmo em relação a ti! e estava a resultar muito bem até te ver. naquele dia.
e hoje quando te vi... eu gosto de ti, e vou gostar sempre. vais ser para sempre o meu mano do coração!! mas somos tão diferentes a encarar as coisas! porque é que não somos mais aqueles minorcas que andavam sempre juntos, para todo o lado? agora mal consigo dizer-te um olá decente. é sempre tudo tão distante, como se fosses apenas mais um dos que andou à escola comigo... és o meu mano, não consigo alterar isso. devíamos estar juntos, falar, divertir-nos. como amigos que somos, como a vida tantas vezes nos impôs.
nem sequer sei que a felicidade que pareces sentir é real ou se apenas estavas contente por voltar para a tua terra, a tua irmã (acho q lhe fazes muita falta), a tua família, os teus amigos de sempre... e talvez até contente por me teres visto. ainda que de forma tão fria. como eu odeio falar-te assim, quando está tudo a olhar. onde não te posso abraçar e sentir o que sentes. não posso porque parece que quando estamos juntos estão sempre todos à espera que aconteça um momento qq entre nós. nunca perceberam, nunca vão perceber.
talvez tu próprio não percebas! talvez na tua cabeça ainda tenhas aquela ideia de que não me podes magoar nem dar falsas esperanças, como quando eu via em ti muito mais do que um amigo...(agora que penso, nessa altura apoiavas-me muito mais! nessa altura apoiavas-me!) mas já te contei tantas coisas, acho que já devias ter percebido que ja não sinto aquela enorme cena que transbordava ao encontro das ilusões puras e ingénuas... sim, mesmo quando estamos juntos, nos raros momentos que ficámos sózinhos, é impossivel continuares a pensar que as coisas no meu coração estão iguais. porque é que não demonstras mais o teu carinho e preocupação por mim então? não sabes o que me custou perceber que quando precisei de ti, tu não estavas assim tão disponível como devias estar. como sempre imaginei que estivesses. como a nossa relação a que insisto em chamar amizade exige.
eu sei que te importas comigo! eu sei! e como tu também sabes isso deves pensar que, como é tanto um dado adquirido, me tratas como mais um dos teus amigos de infância... se der bebem-se uns copos de vez em quando e "sentimentos...?! que bicho é esse???"
como disse, ja me habituei. e também ja me habituei a não te procurar. fazer exactamente o que tu fazes; enorme sorriso quando te vejo, "como é que estás?","já não te via ha bués", "estás bem mesmo?"... e cada um para seu lado. não se pensa mais no assunto!
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como te costumo dizer (com uma secura no coração que se nota na voz...)quando já não aguento o peso das saudades da amizade descontraída e completa e venho a correr para casa... :
Vá mano, fica bem. beijo.
3 Comments:
At 1:51 da manhã, sahara said…
as coisas mudam e nao queremos admiti-lo. as coisas mudam e queremos o que antes se tinha. homónima, neste assunto de amizades, não te conformes com algo que sabes poderia estar doutra forma. não te habitues à distância, à frieza. luta por vocês. claro que não deve ser um esforço só teu. conversas têm de acontecer. partilhas como antigamente. e especialmente com a vossa "história" juntos, parece-me bem necessário. deixar as boas-maneiras de lado e dizer tudo o que vos apetecer... mas, como sempre só depende dos interessados. e é sempre chato, eu sei, também ando a tratar de uma grande amizade (embora seja com uma rapariga). passo a passo. às vezes parece que recuamos à distância de sempre mas também existem dias bons e esses é que contam :)
beijos grandes linda be strong as i know you are :) love u's ;P
At 3:57 da manhã, Anónimo said…
perdi a conta às vezes k tentei começar este comentario... os sentimentos estao ca, bem vivos (demasiado até) mas as palavras teimam em esconder-se, n kerem sair.temem falhar na tentativa de espelhar da melhor forma o k se sente num momento destes. talvez com medo k o meu desalento supere o teu e te contagie. n kero puxar-te para baixo. n tenho esse direito. minha linda... eh pena k nao sejamos poukos a passar pelo mesmo. o k se ha-de fazer... como a sari disse, tem de haver vontade das duas partes e kd essa vontade n surge da outra parte as coisas tornam-se complicadas. n se consegue reconstruir uma amizade kd so um lado faz força pra k isso aconteça. eh assim mesmo, ha k ir lutando, a pouco e pouco serao dados pekenos grandes passos, uns em frente, outros para tras...mas(mais uma vez como diz a sari) os importantes sao os passos dados em frente, sao esses k akecem os nossos coraçoes e nos fazem felizes, nem que seja por pouco tempo. mta força minha deusa.
luv u mt * * * * * *
briguita
At 2:56 da tarde, Sari said…
cm vcs disseram e mt bem, tem d haver vontade das duas partes. a minha vontade não conseguiu superar nem substituir a dele, e tive de m impor a deixar de tentar manter a nossa amizade viva, forte cm smp tinha vindo a ser...
um só não chegou e tive de me forçar a não ligar enhuma, cm ele aparentemente faz. e resulta mt bem!
ao longo da vida, as pessoas vêm e vão... ele vai estar sempre cmg, no meu coraçao. nem q seja pelo q já passámos, mas sinto a nossa amizade a definhar... entrou num coma profundo. e n sei s vai um dia acordar.
e tb ja deixei d esperar por esse dia, sinceramente.
a distância tb está a ajudar mt.
bjx*** love u às carradas! ;P
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